Em entrevista à TV TEM, a delegada informa que Fabrício tem passagens pela polícia por agressão à mulher, porte de arma e tráfico de drogas. Foto: Reprodução/TV TEM
Preso preventivamente no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Aparecidinha, em Sorocaba, Fabrício Veloso Almeida, 35 anos, ficou em silêncio durante interrogatório sobre o assassinato da sua namorada, a professora Luciana Aparecida de Almeida Machado, 36. Ela foi encontrada morta por espancamento, no domingo (18), em uma casa da propriedade do pai de Fabrício, no Jardim Planalto, zona norte de Sorocaba.
De acordo com a delegada Alessandra Silveira, da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), ele preferiu permanecer em silêncio durante a prisão em flagrante na tarde de domingo. Familiares da professora, entretanto, informam que Fabrício confessou o crime para a própria mãe e indicou o local onde teria cometido o assassinato e deixado corpo.
O acusado foi preso na casa da mãe, no bairro Júlio de Mesquita, zona oeste, onde é conhecido como Bob. O corpo estava na casa de seu pai, no Jardim Planalto. A mãe e o pai do suspeito ainda não foram ouvidos, segundo a delegada Alessandra.
Em entrevista à TV TEM, a delegada informou que Fabrício tem passagens pela polícia por agressão à mulher, porte de arma e tráfico de drogas. Estava em liberdade há apenas três meses quando ocorreu o assassinato. Apesar de negar o crime, a polícia notou que ele tinha escoriações nas mãos e marcas de sangue nas roupas.
A vítima estava de mudança programada de Sorocaba para Pilar do Sul onde já tinha emprego em uma loja. Estaria retornando à cidade natal para cuidar de sua mãe, enferma, e que depende de cadeira de rodas para se locomover. Seu sepultamento foi realizado, nesta segunda-feira (19), em Pilar do Sul.
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