Centenas de pessoas acompanharam o sepultamento de Luciana nesta segunda (19). O caixão chegou lacrado e o velório durou apenas meia hora. Foto: Reprodução/Facebook
A professora Luciana Almeida, encontrada morta nesse domingo (18) em Sorocaba, estava residindo na cidade e preparando seu retorno a Pilar do Sul, onde nasceu, para cuidar de sua mãe, enferma, que se locomove com cadeira de rodas. Ela já havia desistido da sala de aula e trabalhava em uma padaria em Sorocaba, de onde pediu demissão para assumir novo emprego em uma loja de Pilar do Sul. Na tarde de domingo, porém, ela foi espancada até a morte e seu corpo foi localizado em uma casa do Jardim Planalto.
“Ela já está com toda a mudança aqui em Pilar, foi a Sorocaba para providenciar a transferência da matrícula de sua filha e se despedir do infeliz que a matou”, contou uma amiga bastante próxima de Luciana.
O suspeito pelo assassinato era namorado de Luciana, conhecido como Bob no bairro Júlio de Mesquita. Ele foi preso depois de ser denunciado pela própria mãe, que chamou a polícia e indicou a localização do corpo. A professora estava na casa do pai de Bob, no Jardim Planalto.
De acordo com informações que circulam nas redes sociais, havia outras pessoas na casa onde Luciana foi assassinada, mas ninguém impediu o crime por medo de Bob, que tinha fama de violento. Detalhes sobre o assassinato estão sendo levantados pela delegada Alessandra Silveira, da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher).
Centenas de pessoas acompanharam o sepultamento de Luciana nesta segunda-feira (19). O caixão chegou lacrado e o velório durou apenas meia hora. Em sua página no Facebook, Luciana recebeu várias homenagens das amigas.
“Infelizmente mais um caso de feminicídio. Que Deus console o coração dos familiares, principalmente o coração da filha. Que Deus receba a Luciana Almeida com todo amor e amparo. Uma colega de trabalho que tenho muito carinho e estará em minhas orações”, anotou Leine Ribeiro.
Luciana deixa a filha Lavínia, de 12 anos.
