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Polícia continua sem pistas de onde está suspeito de assassinar Aline

Paulo Rodrigo Juvêncio está foragido desde que matou a tiros sua ex-namorada no interior de uma loja de tintas no bairro Wanel Ville. Se tiver informações, denuncie

Portal Porque

Paulo Rodrigo Juvêncio, 43 anos, acusado de ser o autor do feminicídio contra Aline Queiroga, está desaparecido. Qualquer denúncia pode ser encaminhada para os telefones 100,180, 181, 197 sem necessidade de se identificar ou pelo site https://www.webdenuncia.sp.gov.br/. Fotos: Divulgação Polícia Civil

Até a manhã da segunda (17), a polícia continuava sem pistas de onde se encontra Paulo Rodrigo Juvêncio, 43 anos, acusado de matar a psicóloga Aline Aparecida de Moura Queiroga na terça-feira (11). Quem tiver qualquer informação sobre seu paradeiro pode denunciar anonimamente pelos telefones 100, 180, 181 ou 197 sem necessidade de se identificar ou pelo site https://www.webdenuncia.sp.gov.br/.

O carro que o acusado utilizou para fugir da cena do crime, um Gol, foi localizado na madrugada de domingo (16) nas imediações da Avenida Ipanema. O carro estava ocupado por um casal que acabou preso por receptação.

O acusado de feminicídio, que era vizinho da vítima na Vila Mineirão, trabalhava como soldador e teria pedido a conta dias antes do crime. Ele é acusado de disparar quatro tiros contra Aline, que estava atrás do balcão de uma loja de tintas no bairro Wanel Ville.

De acordo com amigas da psicóloga, Paulo era possessivo, tinha ciúme doentio e a estava ameaçando. Tanto que ela estava sob medida protetiva da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) quando foi assassinada. Duas semanas antes, conforme trocas de mensagens em um grupo de Watsapp, Aline passou uma tarde inteira na DDM para denunciar que ele quebrara a medida protetiva ao se aproximar de sua casa e atear fogo em sua motocicleta.

Procurada pela reportagem do Porque, a delegada de Defesa da Mulher, Alessandra Silveira, preferiu não falar sobre a estrutura de atendimento na DDM. Na oportunidade, o Porque ofereceu espaço para que a delegada se manifestasse quanto ao atendimento prestado bem como falasse sobre a estrutura disponível para atender a vítimas de violência.

Segundo um funcionário, a Polícia Civil tem feito diligências para encontrar o assassino e a delegada irá marcar uma coletiva de imprensa para falar sobre o crime. O Porque permanece à disposição das autoridades que queiram falar sobre o assunto.

Manifestação
Na sexta-feira (14) dezenas de mulheres fizeram uma manifestação em frente à DDM, no Jardim América, pedindo a prisão do assassino e mais estrutura no atendimento às vítimas. Para os coletivos em defesa da dignidade da mulher, a Rede de Proteção às vítimas de violência precisa se integrar e vir a público dizer qual é o seu Plano de Enfrentamento para que mais vidas não sejam perdidas e para que aquelas que buscam os serviços sejam acolhidas com respeito e dignidade, conforme está previsto nas políticas públicas existentes.

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