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Impacto causado pelas enchentes no sul atingiria ao menos 10 cidades na região de Sorocaba. Mapa é apenas um comparativo de extensão da área afetada, não sendo um mapeamento de áreas inundáveis nas cidades. Fotomontagem: Porque
A tragédia das inundações que atingiu o Rio Grande do Sul e afetou mais de 2 milhões de pessoas não tem parâmetros na história recente do Brasil e tem despertado uma questão entre os brasileiros: e se fosse na minha cidade?
Para responder essa questão, o Portal Porque sobrepôs a extensão do território afetado pelas inundações na região de Porto Alegre no mapa da região de Sorocaba. A ideia é baseada num estudo publicado por dois escritórios de arquitetura e urbanismo, que na semana passada publicaram uma série de mapas simulando o tamanho das enchentes no Rio Grande do Sul em dez capitais brasileiras.
O mapa usado como base foi criado por pesquisadores e professores do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Como destaca o texto divulgado pelos próprios organizadores, a ideia é apresentar apenas um comparativo de extensão de área afetada, não sendo um mapeamento de áreas inundáveis nas cidades e nem de equivalência de população afetada, “uma vez que topografia e densidade demográfica variam de cidade para cidade”.
O que é possível observar a partir da montagem feita pelo Portal Porque é que o impacto causado lá no sul atingiria ao menos 10 cidades na região, tais como Sorocaba, Votorantim, Itu, Salto, Itupeva, Araçoiaba da Serra e Porto Feliz. Sorocaba e Votorantim ficariam totalmente submersas enquanto Itu, Salto e Araçoiaba da Serra seriam bastante afetadas.
Na criação do mapa foi considerada apenas as áreas afetadas pela região metropolitana de Porto Alegre, sem levar em conta o Vale do Taquari e o norte do Estado, que também foram atingidos pelas cheias – ou seja, a mancha é, na realidade, ainda maior.
Até agora, as enchentes no Rio Grande do Sul deixaram 147 mortos. São 538.245 desalojados, 127 desaparecidos e 806 feridos. Ao todo, 2,1 milhões de pessoas e 450 municípios foram afetados. O Estado conta ainda com 77.405 pessoas em abrigos.