Categoria aprovou a pauta da Campanha Salarial de em Assembleia realizada no início do ano. Foto: Luiz Carvalho/Sindsaúde
O Sindsaúde (Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo) entregou ao Governo do Estado a pauta de reinvindicações da campanha salarial deste ano. Os trabalhadores da saúde pedem reajuste de 3,47%, referente à perda inflacionária do último ano, mais 2% de aumento real, além de mais 43% de recomposição das perdas dos últimos dez anos. Também está na lista de reinvindicações o aumento do tíquete-refeição de R$ 12 para R$ 53,12, a ser pago para todos.
Os funcionários estaduais ainda reivindicam a realização de concursos públicos e a convocação das pessoas aprovadas para comporem o quadro de funcionários estaduais da Saúde. Segundo o Boletim do Observatório de Recursos Humanos da CRH/SES-SP, na Secretaria da Saúde existiam 35.661 trabalhadores ativos diretos, em junho de 2023 (6,9% menos que em junho de 2022).
A categoria reivindica ainda priorização da gestão dos equipamentos de saúde do Estado de São Paulo por sua rede própria do estado com a interrupção da transferência da gestão de novas unidades para Organizações Sociais de Saúde (OSSs), além de maior transparência nos contratos firmados com essas instituições.
O Sindisaúde pede ainda a revogação da Reforma Administrativa para garantir o direito às faltas abonadas e o reajuste automático anual do adicional de insalubridade da categoria.
A carta encaminhada aos Conselhos Municipais de Saúde e ao Legislativo de cada cidade que compõe a base do sindicato contempla ainda a concessão de cesta-básica para todos trabalhadores, o pagamento efetivo da Bonificação por Resultados, a regulamentação do banco de horas e direito de redução de 50% da jornada para o profissional responsável por PCD (Pessoa com Deficiência). O Sindsaúde exige ainda ações que visem o combate ao feminicídio e à violência de gênero.
