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Juiz alega agressão e Maria Eugênia corre o risco de ser eliminado da Taça Cidade

Caso teria ocorrido, na tarde deste domingo (1º), na partida diante do Dálmatas, disputada na Arena Galo; árbitro diz que recebeu um chute, mas que não sabe quem é o agressor

Jesus Vicente (Portal Porque)

Waldir Sandri Júnior é escoltado por guardas municipais para deixar o campo: segundo jogo que não termina na atual temporada. Foto: Antônio Moraes/Facebook.

A partida entre Dálmatas e Maria Eugênia, válida pela sexta rodada da Taça Cidade de Sorocaba, e que era disputada na Arena Galo, Éden, na tarde deste domingo (1°), durou apenas 15 minutos. Após empurra-empurra, ameaças e um chute na perna, o árbitro Waldir Sandri Júnior decidiu encerrar o jogo alegando “falta de segurança”. No momento da confusão, o Dálmatas vencia por 1 a 0.

Na súmula entregue, nesta segunda-feira (2), à Secretaria de Esportes e Qualidade de Vida, organizadora do campeonato, o juiz conta que eram jogados 15 minutos do primeiro tempo, quando os atletas Daniel Simões (Dálmatas) e Vinícius Luís (Maria Eugênia) se desentenderam e ele “amarelou” os dois. Como o jogador do Maria Eugênia já tinha amarelo, acabou expulso.

A partir daí, Waldir diz que foi cercado pelos demais atletas e pela comissão técnica do Maria Eugênia e que recebeu um chute nas pernas, de leve, mas sem conseguir identificar o agressor.

Ainda conforme o árbitro, ele pediu reforço policial. Assim que a GCM (Guarda Civil Municipal) chegou, quase uma hora depois da solicitação, Waldir encerrou a partida e conseguiu deixar o campo em segurança. No entanto, alega ainda expulsou e foi ameaçado pelo massagista do Maria Eugênia, Tiago Rodrigues dos Santos.

“Não tinha mais como dar continuidade. Se o jogo continuasse, eu ia ter que expulsar mais uns três. Por experiência e para evitar coisas piores, encerrei a partida. Agora o problema não é mais meu, é da secretaria [de Esportes e Qualidade de Vida]”, revela Waldir em um áudio que o Portal Porque teve acesso.

O caso agora segue para a Junta Disciplinar Desportiva de Sorocaba que deverá agendar o julgamento para os próximos dias. Se comprovado os relatos do árbitro, o agressor pode ser excluído das competições oficiais organizadas pela Prefeitura de Sorocaba e a equipe do Maria Eugênia eliminada da 1ª Divisão do Campeonato Municipal de Futebol Varzeano.

Esta é a segunda partida que não termina na Taça Cidade. A primeira delas, envolvendo Dálmatas e Nova Esperança, foi na quarta rodada e o caso ainda segue sem ser julgado.

O outro lado

Representante do Maria Eugênia, o advogado José da Silva Moreira, o Zeca, alega que houve uma confusão generalizada em campo, “aquelas alterações de ânimos comuns nos jogos varzeanos” e que da sua equipe não partiu nenhuma agressão contra o juiz. “Como ele [o árbitro] mesmo relatou, que foi tocado de leve, com certeza foi um tropeção em alguém no meio da confusão”, acrescenta.

Zeca disse ainda que o Maria Eugênia vai pedir a realização de uma nova partida e em campo neutro, “pois já teve jogo que também não terminou”.

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