Representantes da Prefeitura de Campinas e STMC. Foto: Divulgação
Representantes da Prefeitura de Campinas e do STMC (Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Campinas) não chegaram a um acordo na primeira reunião de negociação da campanha salarial de 2024. A próxima rodada de negociação está agendada para segunda-feira (27), às 14h30.
A Administração propôs reajustar os salários e o vale alimentação em 3,69%, relativos ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), medido nos últimos 12 meses. A justificativa é a exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal em ano eleitoral.
O mesmo índice seria aplicado ao vale-alimentação dos ativos e ao auxílio-nutricional dos aposentados e pensionistas que ganham até três pisos salariais da Prefeitura de Campinas. Sem avanço no reajuste, foram debatidos também a efetivação do Plano de Medicamento, que é um direito garantido em lei. Foram colocadas três propostas na mesa: duas da Administração e uma do Sindicato. A viabilidade de cada uma delas será avaliada e o assunto voltará na próxima mesa.
“Na primeira mesa de negociação, nós debatemos alguns itens da pauta e fizemos a proposta de reajuste do índice da inflação do período, medido pelo IPCA, ressaltando que neste ano ano temos limitações legais por conta do ano eleitoral”, explicou o vice-prefeito Wanderley de Almeida (PSB).
Wandão também reforçou, durante a reunião, que o item 7 da pauta econômica, que é o 13º vale-alimentação/vale nutricional está garantido em lei como um benefício permanente. O coordenador-geral do STMC, Tadeu Cohen, afirmou que o governo propôs o índice inflacionário tanto para reposição salarial quanto para o vale-alimentação.
“Mas foi apenas a primeira mesa de negociação. Vamos voltar no dia 27, na segunda mesa, e vamos debater novamente isso. Vamos discutir o máximo para avançar nas duas questões principais que são o vale-alimentação e a reposição salarial”, garantiu.
