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Nelson Hossri na tribuna durante a sessão de segunda-feira (24). Foto: Reprodução
A vereadora Paolla Miguel (PT), via Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores de Campinas, irá protocolar um ofício para garantir a privacidade dos dados das pessoas presentes na sessão de segunda-feira (24), com base na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). A atitude visa garantir a integridade dos manifestantes após o vereador Nelson Hossri (PSD) dizer, na tribuna, que queria os “dados de todos esses que entraram aqui”, se referindo ao público.
O caso aconteceu em meio ao debate sobre o Projeto de Lei Ordinária (PLO) 115/2019, de autoria de Hossri, que, entre outras coisas, prevê a internação compulsória de dependentes químicos.
Na tribuna, o vereador chamou os manifestantes, que se dirigiam a ele como “fascista”, de “covardes”.
“O público da esquerda ofendeu e imputaram crimes a terceiros. Chamaram de assassino, racista, fascista. [São] crimes contra a honra”, afirmou o vereador, que, questionado sobre a liberdade de manifestação dos presentes, disse que “crime não é liberdade”.
Hossri ainda disse que irá conseguir a lista dos presentes por meio dos dados cadastrados na entrada, em ambas as portarias.
A ação da Comissão visa coibir isso.
Devido ao adiantado da hora e à falta de quórum, a sessão foi encerrada sem a votação do projeto, que teve seu quinto adiamento.
O Projeto de Lei sobre TransCidadania, da vereadora Paolla Miguel (PT), também foi adiado.
Ambos não constam na pauta da sessão da próxima quarta-feira, dia 26.