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Centenas de pessoas participam da 1° Marcha Trans de Campinas

A concentração aconteceu no Largo do Pará e seguiu com atividades artísticas e uma passeata pelo Centro até a Praça Bento Quirino

Da Redação

Campinas sediou a retomada da Marcha Trans. Foto: Thiago Rovêdo/PORQUE Campinas

Campinas sediou, na tarde de sábado (29), a 1ª Marcha Trans, um evento que celebrou a cultura trans e luta pelos direitos dessa comunidade. A concentração aconteceu no Largo do Pará e seguiu com atividades artísticas e uma passeata pelo Centro até a Praça Bento Quirino.

Além de ser um evento de celebração e visibilidade da cultura trans, a Marcha Trans em Campinas também incluiu iniciativas voltadas para o bem-estar e direitos da comunidade trans, com destaque para a arrecadação de alimentos à Casa Sem Preconceitos, único espaço de acolhimento voltado para a população trans na cidade, que não recebe apoio da Prefeitura.

“É um evento histórico para Campinas e para as trans e travestis da cidade. Ela retomou décadas do movimentos na cidade, a palavra LGBT foi puxada pela primeiro vez pelas travestis. A primeira parada LGBT de Campinas desceu a Barão de Jaguara, assim como fizemos”, afirmou Antonia Moreira, diretora executiva do Ateliê TRANSmora.

Ainda foram ofertados serviços para corrigir informações de cadastro e incluir a identidade de gênero correta nos registros de saúde, em parceria com a Secretaria de Saúde.

“Hoje estamos descendo durante o dia , mostrando nossa cara, trazendo visibilidade e mostrando que é importante lutar e discutir pelas demandas específicas da comunidade trans e travesti”, finalizou Antonia.

Embora exista tradicionalmente a parada LGBT+ de Campinas, que neste ano será no domingo, dia 30, pensar e viabilizar a Marcha Trans, argumenta Antonia, é necessária para dar vasão às necessidades específicas dessa comunidade.

Todo o evento é organizado pela Coalizão Trans de Campinas, composta por diversos coletivos e organizações independentes, incluindo Ateliê TRANSmoras, Núcleo de Consciência Trans da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Casa Sem Preconceitos, Instituto Brasileiro de Transmasculinidades, Elevar.t e Pogonas FTC.

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