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Campinas terá quatro novas escolas estaduais privatizadas pelo governo Tarcísio

Segundo o governo paulista, ao todo, serão 33 unidades construídas por meio de Parceria-Público-Privado (PPP)

Da Redação

Foto: Seduc-SP/Divulgação

A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) anunciou a construção de 33 novas unidades por meio de Parceria-Público-Privado (PPP). Campinas ganhará quatro escolas neste modelo “privatizatório”.  O projeto prevê 35 mil vagas de tempo integral (9 horas) nos ensinos fundamental e médio. O investimento previsto é de R$ 2,1 bilhões. Ainda não há informação sobre a localização dessas novas escolas em Campinas.

Além da cidade de Campinas, mais 29 municípios serão contemplados, incluindo Itatiba, o que exigirá um investimento da ordem de 2,1 bilhões ao longo de 25 anos de concessão. A PPP Novas Escolas faz parte dos 13 leilões que o Governo de São Paulo realizará até o final de 2024. Ao todo, são 24 projetos qualificados e uma carteira de mais de R$ 245 bilhões. Com a etapa de audiências públicas concluída, o próximo passo é a divulgação do edital, que será realizada nos próximos meses.

PPP das escolas prevê unidades com ambientes integrados e espaços tecnológicos. Foto: Seduc-SP/Divulgação

“Privatizar a educação é vender o patrimônio do povo paulista”, afirma a Apeoesp

Para o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), privatizar escolas públicas, por meio das “PPPs” é um absurdo. “Escola pública não pode ser privatizada. Tem que ser gratuita, laica, de qualidade e acessível a todas e todos. Tem que ser dirigida pela direção escolar em conjunto com a escola. Aglutinar as participações de professores, alunos, funcionários, pais e mães, e não por empresas ou grupos privados”, destacou nota enviada ao Portal Porque.

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