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APG-Unicamp amanhece com pichações transfóbicas

APG-Unicamp já solicitou apuração e responsabilização dos responsáveis pelos ataques

Isadora Stentzler

Pichações foram encontradas na segunda-feira, dia 24. Foto: Divulgação

A sede da Associação de Pós-Graduandas e Pós-Graduandos da Universidade Estadual de Campinas (APG-Unicamp) amanheceu na segunda-feira (24) com pichações transfóbicas. O local passa por uma reforma para ser reinaugurado no dia 4 de julho. Segundo o professor e pré-candidato a vereador Wagner Romão, as frases “Todes é meu ovo” e “Vindes é meu saco” atacam a honra de pessoas não binárias, que têm na linguagem neutra uma forma de expressão das suas identidades.

“Você que não gosta de falar a linguagem neutra, você deve respeitar as pessoas que entendem que o uso da linguagem neutra também é um processo de reconhecimento das pessoas trans e não binárias que entendem que esse é o melhor uso, o uso mais inclusivo da nossa língua. Um uso que não estabelece distinção de gênero para as pessoas”, afirmou Romão, em vídeo divulgado nas suas redes.

Em nota, a APG-Unicamp repudiou a ação.

“Foi com profunda indignação que tomamos conhecimento que na manhã de hoje (24/06) nossa nova sede foi pichada com frases de conteúdo transfóbicos. Solicitamos apuração imediata e responsabilização dos responsáveis por esse ataque contra nossa sede. A universidade deve ser um espaço plural, acolhedor e berço da resistência e da luta contra qualquer tipo de preconceito”, diz trecho.

A APG-Unicamp defende os interesses dos pós-graduandos da Unicamp e ainda articula com outras APGs nas universidades.

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